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Maria Alice Vergueiro

A aventura do teatro de vanguarda no Brasil

“Não é que eu tenha essa idéia missionária de que o artista precisa ter uma postura moralista – um moralismo de esquerda. Não é bem isso. Não tenho nada contra o teatro comercial, acho que numa grande metrópole isso deveria existir também. O que sinto falta aqui no Brasil, nessa política cultural, é que isso não foi muito despertado (o apoio ao teatro de vanguarda). É costumeiramente visto como o teatro pobre, o teatro escolar, o amador. Tem uma coisa meio piegas. Muitas vezes, você está no auge da pesquisa e os companheiros são obrigados a se retirar porque têm obrigações. Isso é que deveria ser mantido por um subsídio ou uma fundação. É o que tem na França, por exemplo.”

“Esse tipo de trabalho exige também, ou pelo menos anseia, uma coletividade curiosa, aventureira. A própria forma do grupo tem que ter alguma coisa apaixonada, olhando para frente. O teatro pode ser o caminho para outras coisas porque o teatro mexe com muitas artes.”

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